crônica - O MITO DA HORDA PRIMITIVA: Freud x Jung brasileiro
O MITO DA HORDA PRIMITIVA: Freud x Jung brasileiro
Para Freud, a "horda primeva", descrita no texto Totem e Tabu (1913), é formada por um bando de irmãos que vivem sob a liderança e domínio sexual de um pai violento, que possui e vigia todas as fêmeas contra as possíveis investidas sexuais dos filhos machos, e tão logo eles se tornam grandes o suficiente para pôr em risco o poder absoluto dele, já os expulsa do bando
Movidos pelos seus desejos e com sentimentos contraditórios em relação a esse pai tirano, invejado e admirado, o bando de machos se une para despojar-lhe de seu poder. Matam-no, apaziguando o ódio que sentiam por ele.
Mas o remorso pela morte do pai enche-os de culpa, sentimento este que os faz criar um totem simbólico de poder, o qual adoram.
O sentimento de culpa gera duas proibições fundamentais: matar o pai (parricídio) e obter satisfação sexual com a mãe e irmãs (incesto).
Estes são os dois interditos ativos que atuam na cena edípica. O conhecimento sobre o mito freudiano do pai primitivo e dos sentimentos ambivalentes que moveram os filhos (admiração e ódio), ajuda-nos a entender a sobrevivência de uma mitologia infantil arcaica que compõe a estruturação da vida psíquica de cada qual, segundo Freud.
Já para mim, em vez de simplesmente fantasiar uma história/mito para tentar explicar e fundamentar uma hipótese, qual seja, o princípio da civilização humana, busquei partir do seguinte problema investigativo: por que os macacos/chimpanzés não continuaram/continuam evoluindo naturalmente?
Este problema/pergunta me levou a um novo/outro mito de horda primitiva:
Considerando
que os chimpanzés não continuam evoluindo, cheguei a cogitar
que, em algum momento da história, OCORREU
ALGO que fez o cérebro de algum primata “dar esse salto
evolutivo/qualitativo”.
Este ALGO
pode ter sido um cruzamento alternativo, fora da linha biológica
comum entre
os primatas. Como ainda não tinha humanos, esse ALGO, ou melhor,
esse
ALGUÉM pode ter vindo de fora do Planeta (será que veio de Marte?
Será
que destruíram Marte?). E isso pode ter acontecido a uns 2,5 milhões de anos atrás, quando os primeiros hominídeos bípedes apareceram. Estes chamados de australopitecos, andavam sobre duas pernas e tinham cérebros maiores do que os hominídeos anteriores.
Então, esse extraterrestre, que veio sozinho, pode ter cruzado com alguma primata para tentar garantir-se, ou, ter apenas imitando os primatas, ou, até mesmo, ter “inseminado” uma macaca. Assim o fruto desse cruzamento é o ser humano, logo, somos meio primata e meio extraterrestre em nossa gênese. Afinal, bem sabemos que nossa semelhança com os chimpanzés é grande demais para não termos nenhuma ligação maior. E como os macacos pararam de evoluir, não podemos ser mero resultado evolutivo natural.
Tenho certeza de que muitos estão rindo da minha hipótese, inclusive, muitos destes, possivelmente são psicanalistas “esclarecidos”, que acreditam na historinha do Freud, mas, consideram a minha uma loucura total. Tudo bem que, acreditar em extraterrestres é algo bastante difícil para nós humano, mas… Aliás, se alguém puder me responder porque os macacos pararam de evoluir naturalmente, quem sabe eu também descarte essa minha hipótese.
Mas, por enquanto, sigo com a minha historinha/mito: aquele macho alfa, do mito freudiano, poderia ser aquele extraterrestre, ou também, poderia ser o novo ser gerado daquele cruzamento, ou melhor, o primeiro ser humano, este que, por sua vez, começou a dominar com certa facilidade, o bando de primatas e a pegar/cruzar geral. Certamente, mais adiante, vendo as próprias filhas se desenvolvendo fisicamente, acabou abandonando as macacas e começou a cruzar com as próprias filhas (incesto?), o que resultou em uma nova linha evolutiva. Aqui já teríamos duas linhagens geradas, ou seja, o que foi resultado do cruzamento entre o extraterrestre e a macaca e o que é resultado do cruzamento dele com as filhas.
Claro que não nasciam apenas fêmeas daquele cruzamento, mas também, filhos machos, que, aos poucos, começaram a “desejar” cruzar também. Possivelmente, os irmãos desejavam as irmãs e não tinham interesse pelas macacas. (Aliás, seria a expulsão de Adão e Eva do paraíso, o primeiro caso de “união” entre irmãos, que não foi admitido pelo macho alfa?(o incesto proibido?)). Aqui já teríamos três linhagens humanas.
Tercio Inacio W J
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