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Mostrando postagens de janeiro, 2025

Energia psíquica: sexual ou dinheiro, ou ...

  Energia psíquica: sexual ou dinheiro, ou ... Freud dedicou sua vida de pesquisador em torno da questão da “energia” que move o ser humano. Intrigado com a técnica da hipnose e com as experiências de Charcot, logo ficou claro que não era o físico/orgânico que “comandava” o humano, afinal, a pessoa hipnotizada conseguia fazer o que em circunstâncias normais não lhe era possível, como por exemplo, até mesmo caminhar. Enfim, estava claro que o problema não era físico, mas que havia alguma outra “força” que impedia a pessoa de caminhar.   Possivelmente, no período medieval isso seria atribuído a bruxaria ou a outras crendices. Entretanto, lamentavelmente, Freud restringiu tudo ao mental, ou seja, aquela “força” que impedia a pessoa de caminhar seria mental. Mental “inconsciente-consciente” foi a grande hipótese de Freud para explicar a energia que move o ser humano. Felizmente, graças a Freud, as crendices medievais aumentaram a perda de espaço para as pesquisas e especulaç...

A REJEIÇÃO PRIMORDIAL E O NASCIMENTO DO PSIQUISMO/SUBJETIVO

  A REJEIÇÃO PRIMORDIAL E O NASCIMENTO DO PSIQUISMO/SUBJETIVO Minha hipótese é que na vida intra-uterina todo feto se “sente” num paraíso, afinal, é carregado de um lado para outro como um rei, alimentado e nutrido continuamente, passando os dias imersos nas “águas” daquele paraíso.   Claro que em muitos casos o lado externo deste paraíso é um inferno. E eis que, um dia, vem a expulsão do paraíso. (seria esta a expulsão do paraíso descrita no Gênesis?) O trauma primordial ocorre.   A rejeição que “pare” – de parir - o psiquismo humano. Psiquismo que é nossa condição/estrutura emocional (e não mental). O ser subjetivo é parido, pois é ele que vivenciou naquele momento, a expulsão e “sentiu” o ocorrido como “a rejeição”. Em termos psicanalíticos poderia se dizer que o “sujeito” passou a se sentir “objeto” também, ou seja, a estrutura psíquica sujeito-objeto nasceu. Afinal antes, na vida intra-uterina, ele era só sujeito – único, inclusive com o corpo da mãe – e ...