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Mostrando postagens de setembro, 2021

ensaio (tese/parte I): NASCEMOS VAZIOS AFETIVAMENTE?

  Tese (parte I): NASCEMOS VAZIOS AFETIVAMENTE? Que somos “animais racionais” já foi longamente fundamentado, apesar destes fundamentos focarem, quase que exclusivamente, na condição racional e bem pouco na nossa condição animal. Aí já temos um exemplo claro e evidente da nossa limitação racional, ou seja, nossa razão é tão débil que desconsidera a nossa condição animal, ou em outros termos, a nossa condição natural/de natureza, condição que nos enraíza, enquanto corpo orgânico, na Terra e nas leis da Natureza. Ocorreu-me um questionamento, agora: é “inteligente” explicarmos uma árvore considerando apenas a sua “copa”?   Pois, fazendo uma analogia, me parece que tendemos a entender o ser humano apenas a partir da sua razão. Perdoem-me os psicólogos e psicanalistas, mas não resisto a outro questionamento: será que a Psicologia também não está muito voltada para a condição racional das pessoas? Afinal, a consciência, as memórias, os sonhos, as percepções, a linguagem e a...

Crônica - POR UM POUCO DE AFETIVIDADE NA PSICOLOGIA

  Crônica POR UM POUCO DE AFETIVIDADE NA PSICOLOGIA Não é de hoje a minha “pré-ocupação”, ou melhor, que me debruço a refletir – e sentir – sobre a   nossa condição afetiva, a condição dos sentimentos do ser humano. A “ocupação” “encarneou-se” em mim de tal forma, que precisei ingressar em estudos mais sistemáticos e já validados ao longo da historia e da cultura humana, ou seja, decidi-me pela graduação em Psicologia para essa busca. Entretanto, para minha surpresa, até o momento, muito pouco se tratou, diretamente, da afetividade e das emoções do ser humano no Curso e nas teorias apresentadas até o momento. Claro que, indiretamente, esta nossa condição já apareceu em alguns textos, mas, eu pensava que a Psicologia tratava diretamente dessa nossa condição afetiva, aliás, condição que nos faz subjetivos. Subjetivos no sentido de que cada sujeito precisa viver/experienciar/sentir na própria pele, como diz o dito popular, a sua condição afetiva, ou seja, ninguém pode sen...