ensaio (tese/parte I): NASCEMOS VAZIOS AFETIVAMENTE?
Tese (parte I): NASCEMOS VAZIOS AFETIVAMENTE? Que somos “animais racionais” já foi longamente fundamentado, apesar destes fundamentos focarem, quase que exclusivamente, na condição racional e bem pouco na nossa condição animal. Aí já temos um exemplo claro e evidente da nossa limitação racional, ou seja, nossa razão é tão débil que desconsidera a nossa condição animal, ou em outros termos, a nossa condição natural/de natureza, condição que nos enraíza, enquanto corpo orgânico, na Terra e nas leis da Natureza. Ocorreu-me um questionamento, agora: é “inteligente” explicarmos uma árvore considerando apenas a sua “copa”? Pois, fazendo uma analogia, me parece que tendemos a entender o ser humano apenas a partir da sua razão. Perdoem-me os psicólogos e psicanalistas, mas não resisto a outro questionamento: será que a Psicologia também não está muito voltada para a condição racional das pessoas? Afinal, a consciência, as memórias, os sonhos, as percepções, a linguagem e a...