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Mostrando postagens de maio, 2025

Psicologia e neutralidade

  Psicologia e neutralidade E a perplexidade com o curso de Psicologia segue aumentando. No começo do curso, fiquei desapontado com o  foco no mental humano, da Psicologia. Como fui notando que a Psicologia toda, ou melhor, de praticamente todos  os continentes, fora fundada por médicos neurologistas, optei por me recolher na minha insignificância de neófito  daquela nova ciência, nova para mim e, nova no mundo humano (tem apenas uns 120 anos). Aqui nem vou  adentrar em outra confusão comum, para não desviar o foco, mas, outro emaranhamento erigido é confundir  Psiquiatria, Psicanálise e Psicologia.  Enfim, basta dizer que os médicos seguem mandando em tudo e a Psicologia segue afundada na neurologia,  no  “mental”. Infelizmente o Freud, como médico que era, também não superou o paradigma mental, tanto que para  a Psicanálise pré-consciente, consciente e inconsciente são condições mentais, apenas.  Para complicar, a minha perplexida...

Mentiras e promessas: causas ou sintomas de imaturidade psíquica?

  Mentiras e promessas: causas ou sintomas de imaturidade psíquica? Indo direto ao que precisa ser dito: quantas vezes você já mentiu hoje? E quantas promessas você fez na  última semana?  Ainda: por que você mente? Por que mentimos tanto? Evidente que aqui estou me referindo a mentira intencional. Mentira consciente, ou seja, nada de  dar a culpa para o inconsciente.   Quem sabe, um questionamento pertinente ainda, seria: quando comecei a mentir? Certamente a resposta  será unânime admitindo que começamos a mentir na infância, na pré-adolescência. Em geral, é uma  forma de autodefesa, logo, revelando que há algo para ser defendido e algo do que se defender.  Considerando que as crianças também mentem para outras crianças - e não somente para os adultos -  parece ser possível ratificar que a mentira é, de fato, uma autodefesa. Mas, o que uma criança quer  defender tanto? A sua imagem, a sua aceitação, a sua não rejeição… ? Claro que ela ...

Uma analogia possível entre o silêncio e as raízes de uma árvore

  As raízes de uma árvore crescem em silêncio Uma analogia possível entre o silêncio e as raízes de uma árvore. Comumente as pessoas se impressionam com a copa de uma árvore, ou melhor, com a viçosidade de uma  árvore. Tiram milhões de fotos perante essa parte majestosa da árvore. Comumente, as pessoas também se impressionam com aquilo que enxergam numa pessoa: um corpo  esbelto, ou musculoso, ou o carrão no qual chega, ou com as roupas que estão ostentando…    Entretanto, nos dois casos, não é notado, o que está por debaixo daquilo tudo, ou seja, as raízes da árvore, e por que não, as “raízes” da pessoa. Ocorreu-me agora, que há algo incomparável nesta analogia, qual  seja, uma árvore frondosa PRECISA de raízes profundas ou de muuuitas raízes menos profundas, já uma  pessoa “extravagante”, geralmente tem poucas raízes e sempre superficiais, pois a  “extravagância humana”, normalmente, é uma fuga do silêncio e sem silêncio interior - e exterior -...